A VIDA FAMILIAR JUDAICA (5780)- Estudo para 13 de dezembro 2019 – 15 de Kislev de 5780

I. Introdução – A vida familiar, tão importante no judaísmo, gira em torno do Shabat, das festas e refeições familiares. Isto inclui aprender, cantar e conversar. A comida casher e a separação de carne e do leite são traços importantes da maneira judaica de viver. Os princípios do comportamento de uma família judaica incluem: honrar os pais, ajudar aqueles que têm menos possibilidades, respeitar os mais velhos, dar hospitalidade aos estrangeiros, visitar os doentes e não fazer fofoca ou mentir sobre outras pessoas. A educação judaica começa em casa. As crianças aprendem pelo exemplo e são incentivadas a praticar os rituais judaicos desde a infância.

Mezuzá – Toda casa judia deve ter uma mezuzá pregada no umbral de suas portas. Esse pergaminho escrito á mão contém a Shema, a reza mais importante, e deve ser fixado no lado direito do batente. Há uma celebração familiar especial para a colocação da mezuzá na porta da frente de uma nova casa. Normalmente a mazuzá é entrolada dentro de uma caixa especial. [1]

II. O redescobrimento da família: uma perspectiva Judaica – As pesquisas não deixam lugar para dúvidas. No início de um novo milênio e em meio a mudanças tecnológicas vertiginosas e uma crescente perplexidade sobre qual erá o futuro de uma humanidade afogada em profundas contradições, há uma instituição que, em vez de perder vigência, tem concreta relevância, cada vez maior – a família. Em um recente congresso internacional sobre a família, as contribuições das mais variadas disciplinas foram unânimes.

A família cumpre, atualmente, funções decisivas nos campos cruciais para o ser humano e a sociedade. É a principal unidade de saúde preventiva da sociedade. A atenção e cuidado com a criança na primeira infância são centrais para os níveis de saúde futuros de toda a sua vida. O desempenho educativo de crianças vindo de lares onde os pais apóiam e acompanham seus estudos é muito melhor do que o das crianças provenientes de lares enfraquecidos, desarticulados ou pouco responsáveis. O modelo de pensamento, análise e discussão recebidos no lar afetam profundamente o desenvolvimento de habilidades intelectuais importantes no mundo de hoje, como as do pensar independente e criativo. As pesquisas determinaram que o tipo de relação pai-mãe tende a ser reproduzido nos lares dos filhos. Entre outros aspectos, determinou-se que os maridos que praticam a violência doméstica, uma aberração muito freqüente no mundo atual, provêm em um percentual altíssimo de lares onde viram seus próprios pais agir desta forma.

Em uma época em que a criminalidade aumenta desenfreadamente, observa-se que o que se aprende do aspecto moral no âmbito familiar, nos primeiros anos de vida, é decisivo para que, mais tarde, o jovem caia ou não em condutas delituosas. Assim sendo, a família é percebida como o instrumento mais eficaz de prevenção do delito, a serviço da sociedade. Alguns economistas indicam, ainda, que não há nenhuma unidade produtora de serviços sociais, seja pública ou privada, que se possa comparar em eficácia à família. Esta gera serviços nutricionais, educacionais, de saúde e outros a seus membros, com a mais alta qualidade e os maiores níveis de eficiência existentes.
Sempre se conheceu o papel espiritual, emocional e ético da família. Mas agora se lhe agregam avaliações que indicam seu peso fundamental sobre aspectos concretos e básicos das sociedades, como todos os mencionados e muitos outros ainda por agregar.

A instituição criada por D’us como base do gênero humano, como afirma a Torá, é hoje “redescoberta”, no início do Século 21, pelas ciências, como a unidade social mais capaz e efetiva com que conta o homem.Pode parecer que tal redescobrimento chega um pouco tarde, já que a família vivencia sérias dificuldades em diversos aspectos. Nas sociedades ricas e nas classes altas de países como os latino-americanos, a busca desenfreada por bens materiais e de poder como objetivos finais da vida, e o consumismo exagerado, relegaram à marginalidade valores e instituições não utilitárias, entre elas a família. Esta aparece para os yuppies, e aos que visam a ascensão social, como um obstáculo, com suas mensagens morais e suas exigências de fidelidade e respeito a pais e irmãos.

Nos setores pobres da América Latina e de outras regiões, a família sofre o embate das agudas penúrias econômicas. Estima-se que de 1980 a 1996 o número de pessoas abaixo da linha de pobreza sofreu um aumento de 63 milhões. Uma vítima desse processo de pauperização foi, sem dúvida, a família. Hoje, mais de 30% dos domicílios na região ficaram sob a responsabilidade da mãe, apenas, e em sua imensa maioria, de mães humildes. O desemprego e a miséria foram determinantes na ruptura do núcleo familiar. Políticas econômicas totalmente insensíveis a suas consequências sobre a família foram também responsáveis por estas realidades,cada vez mais agudas. Urge fortalecer a família e, para tanto, toda a sociedade deve empenhar-se ao máximo. Sem essa fonte inesgotável de valores, afeto e contribuições diários, o futuro das gerações jovens será sombrio e o da sociedade será um grande ponto de interrogação.

O judaísmo tem ideias estruturadas a este respeito desde suas origens, e sua consagração da família como entidade pilar da vida judaica é uma das características centrais da identidade judaica. “Honrarás teu pai e tua mãe” já prescreviam os Dez Mandamentos. No texto bíblico há um alerta drástico: “Amaldiçoado seja aquele que ultraja seu pai ou sua mãe” (Devarim, 27:16).
As normas básicas não deixam lugar a dúvidas nem a ambiguidades. Honrar os pais – aspecto básico da relação familiar – é um dever inevitável. As relações entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos entre si e parentes imediatos são cuidadosamente definidas, buscando assegurar a harmonia do núcleo familiar. Maimônides ensina como devem ser as relações entre esposos: “Nossos Sábios sentenciaram que o marido deve honrar sua mulher mais do que a si próprio e amá-la como a si próprio”.

Esta regra determinante foi ditada em períodos da mais virulenta discriminação entre os gêneros. Os pais, segundo prega o judaísmo, não devem favorecer um dos filhos, pois isto seria um erro. Devem, sim, cuidar da educação de seus filhos, isto é ponto pacífico, um compromisso vital básico. Os filhos, por sua vez, devem esforçar-se para dar satisfações legítimas a seus pais.

A Torá, em Gênese, assim narra o encontro de José, filho supostamente assassinado, e seu pai Jacob (Israel), após 25 anos de separação: “E aprontou José sua carroça e subiu ao encontro de Israel, seu pai. Em Goshen, se lhe apareceu diante dos olhos, atirou-se sobre seu pescoço, e chorou muito sobre seu pescoço.” (Bereshit 46:29). Os rabinos enfatizam que com a expressão “se lhe apareceu diante dos olhos”, o texto bíblico enfatiza que, apesar de tantos anos de separação, o pensamento de José estava fixo no prazer que tinha seu pai ao vê-lo. Entendeu que seu próprio prazer era secundário frente ao que sentia seu pai (citado pelo Rabino Zelig Plinskin, na obra “Ama teu próximo”).
As normas judaicas alertam que um irmão não deve falar mal de seus irmãos. Estipulam expressamente a honra aos sogros, protegendo a força e a estrutura de toda a família.

A sabedoria judaica se pergunta de que forma um judeu pode honrar seus pais. Uma das respostas é: “Ocupar-se do estudo da Torá e praticar boas ações é a honra maior que um filho pode brindar a seus pais, vivos ou mortos, porque então está dito: “Quão dignos de louvor são esse pai e essa mãe que criaram semelhante filho”, (citado por Rabi Hayim Halevy, em O ser judeu). A importância atribuída pelo judaísmo a se constituir uma família é tal que no Talmud da Babilônia (Tratado Meguilá, 27a.) está escrito: “É permitido vender um rolo da Torá se isto for necessário para se celebrar um casamento”.

Soam, com freqüência, em nossos dias, vozes negativas sobre a família. De forma aberta ou velada, dizem que é uma instituição fora de época, antiquada. Apregoam que os filhos, para desenvolver seu potencial, devem afastar-se ao máximo de seus pais. Alegam que há que se deixar de lado as considerações familiares na busca pela ascensão profissional. Elogiam a conduta daqueles que relegam a um segundo lugar a esposa e os filhos, em sua escalada social . Transmitem, como definitiva, a mensagem de que há coisas mais relevantes do que a família e que esta pode, até mesmo, ser um estorvo.

O argumento das fontes e a sabedoria judaica sobre a família lhes dão uma contundente resposta. A despeito de seus detratores, a instituição familiar é fonte de contribuições cada vez mais relevantes e, em muitos casos, seus vários papéis não podem ser substituídos por ninguém nem por nada. As novas pesquisas científicas sobre o especial valor da família em uma infinidade de campos práticos não fazem mais do que refletir suas excepcionais potencialidades. Mas ainda há muito mais, face aos graves problemas que afligem o ser humano neste início de um novo século, como a ausência de valores, a solidão, as dificuldades de comunicação, o individualismo exacerbado.

A família aparece como um dos poucos pontos de referência confiáveis, válidos e cálidos. Como muitos outros jovens judeus de meu tempo, aprendi no seio de uma família humilde, mas transbordante de calor familiar, que, como ensinava minha saudosa mãe, Clara, Z’L, a vivência familiar, ao invés de uma exigência forçada, é uma oportunidade de realização e desenvolvimento permanente. Judaísmo e família são uma unidade. A família é uma expressão viva dos valores do judaísmo e um âmbito privilegiado para seu desenvolvimento.

Esta instituição “antiquada” é uma das maiores esperanças que o homem leva em sua caminhada ao novo milênio. Abracemo-la e lutemos por ela com todas as nossas forças! [2]

III. Judeus têm religião monoteísta mais antiga de todas – O judaísmo é a mais antiga das quatro religiões monoteístas do mundo e a que tem o menor número de fiéis. Ao todo são cerca de 12 a 15 milhões de seguidores. Segundo analistas, se não houvesse o Holocausto — matança em massa de judeus, ocorrida entre as décadas de 30 e 40 no século 20 —, o número de judeus seria de 25 a 35 milhões em todo o mundo. E muitos deles viveriam na Europa. Atualmente, a maioria dos judeus vive em Israel e nos Estados Unidos. Na Europa, a maior comunidade judaica encontra-se na França. O judaísmo não é uma religião missionária, à procura de converter pessoas. Aqueles que se convertem, no entanto, devem observar os preceitos da Torá (a lei judaica), que incluem, entre outras coisas, a circuncisão masculina.

Origens = O começo do judaísmo como uma religião estruturada acontece com a transformação dos judeus em um povo influente através de reis como Saúl, Davi e Salomão, que construiu o primeiro templo em Jerusalém. Mas em cerca de 920 a.C, o reino de Israel se dissolve, e os judeus começam a se dividir em grupos. Essa foi a época chamada de Era dos Profetas. Em cerca de 600 a.C, o templo é destruído e a liderança israelita assassinada. Vários judeus foram enviados para a Babilônia. Apesar de alguns serem autorizados a retornar a casa, muitos permaneceram no exílio formando aí a primeira Diáspora, que significa “viver afastado de Israel”.

Os pilares da fé = Segundo os judeus, existe somente um D’us, todo-poderoso que criou o universo e tudo o que nele há. Os judeus acreditam que D’us tenha uma relação especial com o seu povo, consolidada no pacto que fez com Moisés no Monte Sinai, 3.500 anos atrás. O local de culto dos judeus é a sinagoga. O líder religioso de uma comunidade judaica é chamado de rabino.

Fiel ultra-ortodoxo em Israel = Ao contrário de líderes de outros credos religiosos, o rabino não é um sacerdote e não goza de status religioso especial. O dia da semana sagrado para os judeus é o sábado, ou sabat, que começa com o pôr do sol na sexta-feira e termina com o pôr do sol no sábado. Durante esse dia, judeus ortodoxos tradicionais não fazem nada que possa ser considerado trabalho. Entre as atividades proibidas estão dirigir e cozinhar.

Fundamentos da Fé Judaica – Analistas definem a essência de ser judeu como participar de uma comunidade judaica e viver de acordo com as tradições e leis judaicas. O judaísmo é uma modo de vida fortemente associado a um sistema de fé e convicções religiosas. O judaísmo surgiu em Israel há cerca de 4 mil anos. Tanto o cristianismo como o islamismo — até certo ponto — derivam do judaísmo. O judaísmo não estabelece doutrinas ou credos, mas é uma religião que segue a torá, interpretado como a orientação de D’us através das escrituras.

Os judeus vivem sob um pacto com D’us, segundo eles, não para benefício próprio, mas para o benefício de todo o mundo. O grande estudioso do judaísmo Hillel (que viveu entre 70 a.C e 10d.C) resumiu assim o significado da religião: “Não faça a seu próximo aquilo que não gostaria que fosse feito a você. Esse é o centro da lei judaica, o resto são meras observações”.

Judeus e fé – Os judeus acreditam que os seres humanos foram feitos à semelhança de D’us.

Obedecer a “lei” é fazer a vontade de D’us e demonstrar respeito e amor por D’us. É por isso que judeus religiosos seguem certas práticas espirituais sem precisar de razões extra-religiosas para obedecer as regras. Um exemplo para isso seria a obediência às leis gastronômicas do costume judaico. Todos os judeus têm uma forte ligação com Israel, que seria a terra prometida por D’us a Abraão, e à cidade considerada sagrada de Jerusalém.

Livros sagrados – A Torá, ou a Bíblia hebraica que é chamada pelos cristãos de Velho Testamento, reúne especialmente os cinco primeiros livros da Bíblia cuja autoria é atribuída a Moisés, o chamado Pentateuco. Pelo menos uma cópia da Torá, em hebraico, é guardada em cada sinagoga em forma de pergaminho. O Talmud, um compêndio da lei e comentários sobre a Torá aplicando a situações contemporâneas e circunstâncias variadas. O símbolo do judaísmo é o magen chamado de estrela de Davi. Muitas pessoas se consideram judias sem tomar parte em nenhuma das práticas religiosas ou até mesmo sem aceitar os fundamentos do judaísmo, mas somente pelo fato de se identificarem com o povo judeu e por seguirem os costumes gerais de um estilo de vida judaico.

Festivais = No judaísmo, o chanuká, o festival das luzes, é comemorado com a preparação de tradicionais bolos de batata e muitas velas acesas. O chanuká é interpretado hoje em dia como um símbolo da sobrevivência do povo judeu. (Para os Ashkenazitas,) panquecas de batatas, Latkes, um dos pratos preferidos para o Chanuká. …

D’us e o Messias = Os judeus acreditam na existência de somente um D’us que criou o universo e continua responsável pela sua manutenção. Segundo o judaísmo, D’us sempre existiu e sempre vai existir. Ele não pode ser visto ou tocado. Entretanto, D’us pode ser conhecido através do louvor e se pode chegar mais perto de D’us através de estudos e a prática da fé. D’us separou os judeus como povo escolhido para servirem de exemplo para o resto da humanidade.

Uma das vistas mais cobiçadas de Jerusalém – O D’us deu a torá aos judeus como uma guia para obediência e uma vida santa que Ele quer que os judeus tenham. Os judeus acreditam que “o Messias”, que é uma pessoa especialmente ungida por D’us, (o que significa particularmente enviada) um dia virá ao mundo. A chegada do Messias vai trazer consigo uma era de paz.

Definição de D’us – Para o judaísmo, D’us existe e é somente um. Ele não pode ser dividido em diferentes pessoas, como se crê no cristianismo. Entre os outros princípios dos judeus em relação a D’us, estão:
– Judeus devem adorar somente um D’us e não outros deuses.
– D’us é transcendental, está acima de qualquer coisa.
– D’us não tem um corpo, ou seja não é masculino, nem feminino
– Ele criou o universo sem ajuda
– D’us é onipresente e onipotente
– D’us é atemporal. Sempre existiu e sempre vai existir
– D’us é justo, mas também é misericordioso
– Ele é um D’us pessoal e acessível. D’us se interessa por cada um individualmente, ouve a todos individualmente e fala com as pessoas das mais diferentes e surpreendentes formas.

Família = O judaísmo é uma religião da família. Os judeus se consideram parte de uma comunidade global com laços estreitos com outros judeus. Grande parte da fé judaica é baseada nos ensinamentos recebidos no lar e nas atividades em família. O candelabro, um dos mais importantes símbolos do judaismo A cerimônia de circuncisão, por exemplo, acontece no oitavo dia de vida de um bebê do sexo masculino, seguindo assim as intruções que D’us deu a Abraão, 4 mil anos atrás. Um outro exemplo é a refeição do sabat celebrada em família.

Os vários tipos de judaísmo. Os judeus estão divididos de acordo com suas práticas religiosas e origens étnicas. Há dois grupos de judeus, um originário da Europa Central, conhecido como Askenazi, e outro com raízes na Espanha e no Oriente Médio chamados de sefarditas.

As principais divisões baseadas fé e prática religiosas: Judeus ortodoxos, “ultra-ortodoxos” e conservadores – Judeus ortodoxos acreditam que a torá e o talmud foram revelados por Deus diretamente ao povo israelita. Por isso, eles consideram estas escrituras a palavra de D’us e a autoridade máxima para estabelecer as diretrizes e tradições do judaísmo. Os judeus ortodoxos formam o maior grupo na maioria dos países com exceção dos Estados Unidos. Já os judeus ultra-ortodoxos obedecem estritamente as leis religiosas. Eles vivem em comunidades separadas e seguem seus próprios costumes. De uma certa forma, eles vivem isolados do mundo que os cerca. Os ultra-ortodoxos, um dos grupos que mais crescem entre os judeus, preferem o nome “haredi”, em vez de ultra-ortodoxos.

Os judeus conservadores se localizam em uma espécie de meio termo entre os ortodoxos e judeus renovados ou reformados. Os conservadores também são conhecidos como masorti.

Judeus renovados e judaísmo humanístico – Os judeus renovados ou reformados adaptaram sua fé e costumes à vida moderna e incorporaram as descobertas que estudiosos contemporâneos fizeram sobre os primeiros judeus. O movimento da reforma começou no início do século 19, na Alemanha.Esse grupo não considera a torá e o talmud como a palavra real de Deus, mas como escrituras de seres humanos inspirados por D’us.

Judeus reformados – Esse grupo crê que os textos da torá e do talmud podem ser reinterpretados para adaptar-se a tempos e espaços diferentes. Com base nesta leitura, homens e mulheres podem sentar juntos em uma sinagoga reformada, ao contrário de uma sinagoga ortodoxa, onde seriam segregados. Mas há muitos elementos do judaísmo que são conservados como imutáveis pelos judeus reformados, ainda que eles não observem outros preceitos básicos em outras áreas da religião. Uma característica fundamental do judaísmo reformado é a justiça social, o que tem levado muitos judeus reformados a liderar movimentos ativistas políticos. Os judeus reformados formam o maior grupo de fiéis do judaísmo nos Estados Unidos, onde também existe um movimento para resgatar as práticas tradicionais da adoração a D’us. O judaísmo reformado também é forte na Grã-Bretanha, onde existe uma versão mais tradicional que a praticada nos Estados Unidos. O equivalente britânico mais próximo do judaísmo reformado é o movimento liberal. A corrente reconstrucionista e judaísmo humanístico são movimentos modernos americanos que não aceitam os elementos sobrenaturais encontrados em outros tipos de judaísmo. [3]

Fontes: [1] http://jerusalemdeouro.tripod.com/id11.html
[2] Morasha, Edição 62 – Setembro de 2008: http://www.morasha.com.br/etica/o-redescobrimento-da-familia-uma-perspectiva-judaica.html
[3] https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2003/030407_religiaojudaismo.shtml
Coordenador: Saul Stuart Gefter 15 de Kislev de 5780 – 13 de dezembro 2019

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *