A Hagadá Shel Pessach (5781) – Estudo para 12 de março de 2021 – 28 de Adar de 5781

I. O surgimento das Hagadot – Como e quando foi instituída a comemoração de Pessach? A celebração desta data, tão importante na história do povo judeu, sempre foi conhecida como o é, atualmente? Quais as mudanças ocorridas ao longo da história? Quando surgiram as primeiras hagadot? A comemoração da festa de Pessach foi ordenada pelo Todo-Poderoso aos Filhos de Israel através de mandamentos explícitos no Livro de Êxodo. Relata a Torá que, após libertar os judeus do cativeiro no Egito, D’us disse a Moisés: “Este dia será um dia comemorativo. .. de geração em geração, o celebrarei como uma ordenação perpétua” (Êxodo, 12). Desde aquela data, há 3.300 anos, os judeus comemoram, ano após ano, o Exôdo, celebrando Pessach, a grande festa da liberdade.

O mandamento central ordena relembrar a história da escravidão e libertação dos judeus do Egito, relatando-a aos filhos. Para os estudiosos, no início, as comemorações não eram realizadas com um texto formalmente organizado, cabendo ao chefe da família decidir como e quais fatos incluir, em obediência ao mandamento bíblico: “E contarás a teu filho, naquele dia, dizendo: por causa do que o Senhor fez por mim, quando saí do Egito” (Exôdo 13:8).

A compilação do que viria a ser a Hagadá iniciou-se durante o período do Segundo Templo, no Israel antigo, entre o século VI antes da Era Comum e o século I da Era Comum. Foram os membros da Grande Assembléia, há mais de 2.500 anos, que sentiram ser necessário padronizar a comemoração e os relatos do Seder de Pessach. A Hagadá (em hebraico, “conto” ou “narrativa”) que se lê nas duas primeiras noites, durante o Seder, conta a história do Êxodo do Egito, da escravidão, da libertação dos judeus e de todos os milagres que o Todo-Poderoso fez a Israel.

Embora algumas das orações contidas na Hagadá já fossem de uso corrente antes da destruição do Segundo Templo, foi a partir do século II da Era Comum que a Hagadá que hoje conhecemos passou a tomar forma. Podemos dizer que representa uma verdadeira criação popular, pois teve acréscimos em todas as épocas e em todos os lugares onde os judeus viveram.

Os textos usados para compilação da Hagadá, de forma narrativa e antológica, são extratos do livro Êxodo, intercalados com discussões e opiniões interpretativas da Mishná, Guemará e do Midrash. A Mishná é seguramente uma fonte fundamental. É lá que encontramos um capítulo sobre as bênçãos para os quatro copos de vinho, sobre a forma como devem ser feitas as perguntas, o significado da data, além da descrição do perfil dos quatro filhos que devem questionar o significado do ritual.

Símbolos como o cordeiro, a matzá e as ervas amargas também são mencionados, aos quais se somaram uma prece de agradecimento pela libertação e o Salmo Hallel (113 e 118). Quando a Mishná foi finalizada, por volta do ano 200 da Era Comum, a narrativa de Pessach já tinha uma formatação quase totalmente determinada.

Durante a Idade Média, os textos principais foram acrescidos de orações, salmos e hinos especiais. Sabe-se que nos séculos VII e VIII da Era Comum a Hagadá já havia sido compilada como texto separado pelos gaonim, mas apenas no século XIII passou a ser um livro de orações independente.

Ao longo dos séculos, alguns costumes foram sendo modificados ou adicionados, de acordo com as singularidades das diferentes comunidades judaicas. Durante a Idade Média, por exemplo, os judeus de origem asquenazita introduziram o costume de molhar o dedo no copo de vinho à menção de cada uma das Dez Pragas citadas na Hagadá, colocando uma gota por vez, em um prato. O hábito se mantém até hoje.

Estima-se que aproximadamente três mil diferentes Hagadot já tenham sido publicadas, em quase todos os países por onde os judeus passaram. Acompanhando a sua trajetória, a Hagadá foi traduzida em vários idiomas, apresentando às vezes algumas adaptações. Geralmente, o texto em hebraico é acompanhado por uma tradução na língua local, com explicações e comentários, sendo acrescentados textos específicos em cada comunidade. Com exceção da própria Torá, é a obra religiosa judaica mais traduzida no mundo.

Os judeus alemães e poloneses introduziram poemas em suas versões. Duas das canções, “Chad Gadiá” e “Echad Mi Iodêa”, foram adaptadas de antigas cantigas populares. Por outro lado, os judeus que viviam em países muçulmanos adicionaram às suas Hagadot comentários em árabe. Antes do aparecimento da imprensa, no século XV, as Hagadot eram escritas por talentosos escribas. As letras hebraicas concebidas da forma mais criativa tornavam-se desenhos rebuscados. Iluminuras e ilustrações executadas de forma imaginativa e colorida ilustravam a história do Êxodo.

Em várias comunidades judaicas, entre o século XIII e XIV, tornou-se comum a encomenda de manuscritos da Hagadá de Pessach adornados por iluminuras. O texto da Hagadá já tinha se cristalizado em uma versão aceita e era fácil, portanto, extraí-lo do Sidur anual e copiá-lo em um livro separado. O livro passou a ser de uso familiar e não comunitário, o que incentivava várias famílias a encomendar Hagadot ilustradas com temas especialmente selecionados. Em sua grande maioria, as ilustrações descrevem os episódios bíblicos ligados à escravidão e à libertação dos judeus, os milagres realizados por D’us e a outorga da Torá no Sinai. Geralmente, são precedidas de descrições minuciosas dos costumes relativos à celebração de Pessach. Dependendo do tipo de ilustração, as Hagadot podem ser divididas em três estilos básicos: asquenazita, sefaradita e italiano. Apesar das similaridades, cada estilo apresenta distintas particularidades. Por exemplo, uma Hagadá sefaradita espanhola é geralmente composta de três partes: o texto, uma página com miniaturas bíblicas e a coleção de piyutim, recitados na sinagoga durante a semana de Pessach e no Shabat que antecede a festividade.

Nas Hagadot espanholas, a parte mais decorada é a página das miniaturas. Por outro lado, nas Hagadot asquenazitas – da França e da Alemanha – as ilustrações foram feitas nas margens, ao redor do texto. Acredita-se que, provavelmente, os judeus da Itália foram os precursores na arte de iluminar as Hagadot, tendo influenciado o estilo asquenazita e o sefaradita. Infelizmente, não podemos ter absoluta certeza, pois nenhuma Hagadá italiana permaneceu intacta, através dos anos. As que temos foram reconstruídas através de exemplares mais recentes e sujeitas a outras influências. No século XV, as Hagadot italianas sofreram influência das asquenazitas e as iluminuras eram colocadas nas margens das páginas. A primeira edição de uma Hagadá que se conhece provém da Espanha, Guadalajara, em 1482. Pelo que se sabe, há apenas um único exemplar. Dessa época, há menos de duas dúzias de Hagadot que ainda podem ser admiradas. Entre as mais belas estão a Hagadá de Sarajevo; a Segunda Hagadá, atualmente no Museu Germânico de Nuremberg; a Hagadá de Darmstandt e a Hagadá Sefaradita Ryland. [1]

II. PESSACH, DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS NOS COSTUMES – No decorrer dos séculos, as várias comunidades desenvolveram hábitos e costumes diversos para as comemorações judaicas. Dentre estas, Pessach é a festa que apresenta uma maior variedade de costumes, diferenciando especialmente os judeus sefaraditas e Dizem os sábios, que quando há discrepância entre os costumes mantidos, cada comunidade deve seguir os seus próprios. Uma das perguntas mais comuns quando se aproxima a comemoração de Pessach refere-se ao que é permitido e o que não se deve comer nessa festa. É uma dúvida justificada, pois, atualmente, judeus de origens diversas convivem juntos em Israel e na diáspora. Segundo a Halachá (Lei judaica), em Pessach é absolutamente proibido consumir, possuir ou tirar proveito do chametz, ou seja, qualquer tipo de alimento levedado. De acordo com a Lei judaica, cinco cereais podem tornar-se chametz: trigo, centeio, cevada, aveia e espelta. Sendo proibido consumir até a mais ínfima quantidade de chametz, a grande questão é como cumprir a Lei.

A primeira e mais marcante diferença entre os costumes ashquenazitas e sefaraditas em relação a Pessach diz respeito a um grupo de alimentos chamado kitniot. Traduzido literalmente, kitniot significa leguminosas, mas, na realidade, o termo engloba uma grande variedade de grãos e sementes comestíveis. Arroz e milho são considerados kitniot, assim como todos os tipos de feijão, lentilha, soja, ervilhas, grão-de-bico (seco, fresco ou enlatado). Da lista constam, também, legumes frescos como vagens e favas. Mesmo não sendo consideradas chametz pelas Leis judaicas, os sábios ashquenazitas, há séculos, decretaram a proibição de comer qualquer espécie de kitniot. Apesar de não poder ingeri-las, não é vedado tê-las em casa (já que não são consideradas chametz). Para os ashquenazitas, a proibição dos kitniot se estende a quase todas sementes comestíveis, como o amendoim, por exemplo, aos óleos derivados destes grãos e a qualquer alimento que contenha estes ingredientes. Há comunidades, inclusive, que sequer usam alho em Pessach.

Já os sefaraditas, por sua vez, seguem os ensinamentos do Rabi Joseph Caro que, em sua obra Shulchan Aruch, declara que arroz e outros grãos podem ser consumidos. Assim, segundo a halachá e o ensinamento de nossos sábios, cada indivíduo deve seguir os costumes de sua comunidade e, em caso de dúvida, consultar seu rabino.

Mas qual a origem da proibição das kitniot? Não há uma resposta definitiva, pois sua origem está perdida na história haláchica. A primeira menção sobre o tema pode ser encontrada nos escritos de Rabi Isaac de Corbeil – um codificador de leis do século XIII, autor do Sefer Mitzvot Katan (S’mak). Ele descreve esta proibição como sendo uma prática antiga observada desde o tempo dos kadmonim. Os kadmonim, fundadores da tradição haláchica ashquenazita, viveram na Europa em meados do século X.

Segundo Rabi Isaac Corbeil, o S’mak, a proibição não se deve ao fato do arroz ou a lentilha serem considerados chametz, mas sim para prevenir qualquer confusão eventual entre alimentos elaborados com as leguminosas e o chametz verdadeiro. Para os sábios ashquenazitas havia uma semelhança entre as ktniot e os cereais que podiam tornar-se chametz. O problema se complica ainda mais pelo fato de vários tipos desses grãos ou sementes, ao serem moídos, transformarem-se em farinha, o que torna mais difícil a sua diferenciação. Levando em conta que é proibida a ingestão até da mais ínfima quantidade de grãos que seja chametz, regras cada vez mais severas foram criadas em Pessach nas diferentes comunidades, justamente para prevenir qualquer erro.

De fato, mesmo entre os sefaraditas que consomem kitniot toma-se o maior cuidado para não misturá-las com um grão sequer de chametz. O arroz, por exemplo, é cuidadosamente selecionado pelas donas de casas para ver se no meio não há algum grão de trigo. Entre os judeus sírios, este é três vezes despejado em uma toalha branca e meticulosamente limpo para se ter certeza de que nenhum grão escapou.
Nos seus primórdios, o costume de não comer kitniot causou surpresa e provocou polêmicas. Mesmo entre os ashquenazitas havia rabinos, como o Rabi Yehiel de Paris, que argumentavam contra a proibição, afirmando que “não havia razão para que fosse adotada como regra”. Mas o costume acabou gradualmente se enraizando em todas as comunidades ashquenazitas. No século XVII, autoridades como o rabino Zvi Hirsch Ashkenazi, de Morávia, (o chamado Hacham Zvi), que achava o costume questionável e sem sentido, declarou que ele, sozinho, não tinha o poder de abolir a prática e que, para isso, era necessário que todos os grandes rabinos da sua geração se unissem.

Mas nada foi feito e, como no judaísmo, a prática se torna tradição, esta deve portanto ser respeitada dentro das comunidades que a adotaram. Somente em situações de extrema necessidade, como fome e guerra, os rabinos ashquenazitas retiraram temporariamente o decreto.

Paradoxalmente, a dificuldade em observar a proibição referente às kitniot é muito mais difícil para os judeus residentes em Israel do que para os da Diáspora. Isso porque em Israel há uma grande população sefaradita observante e são os seus costumes que determinam o que é vendido nos supermercados. Muitos ashquenazitas já passaram pela situação de entrar em um supermercado, em Pessach, e encontrar vários produtos marcados Casher le Pessach desde óleos até maionese, margarina e bolos os quais não podem comprar, pois ao lado da certificação de casher aparece somente para consumidores de kitniot.

Mas mesmo entre os ashquenazitas há grandes variações sobre o que comer ou não comer em Pessach. Os costumes adotados por diferentes grupos chassídicos também podem variar. Alguns adotaram o costume de não comer gebrochts (palavra em ídiche para quebrado). Segundo este costume, durante Pessach é proibido molhar matzá ou farinha de matzá, bem como cozinhar ou assar a matzá e a farinha misturadas com algum líquido. Isto significa não comer bolos feitos com farinha de matzá, incluindo até a famosa sopa de bolas de matzá, ou kneidlach. A proibição de gebrochts adotada entre certas comunidades chassídicas baseia-se na suspeita de que a matzá constituída de farinha de trigo e água mesmo quando devidamente assada, pode ainda conter algum resquício de farinha que não foi cozido, pequenas partículas de farinha crua que, em contato com o líquido, podem fermentar e se tornar chametz.

Atualmente este costume está profundamente enraizado em muitas comunidades, apesar de este tipo de dúvida não ser mencionado pela Lei judaica. Pelo contrário, alguns rabinos se pronunciaram explicitamente afirmando que a matzá, após ser assada, não se torna chametz. Mas originalmente desaprovado no seio das comunidades lituanas, este costume está sendo respeitado por um grande número de pessoas, pelo menos entre os ortodoxos de origem ashquenazita.

Marcas heterogêneas – As diferenças entre os costumes de Pessach não se restringem à alimentação. Como e quando se preparar para a festa é outro ponto de diferenciação. Muitos dos preparativos para Pessach são realizados com grande cerimônia, sendo recomendado que haja um envolvimento pessoal de todos os membros da família e da comunidade. Em alguns núcleos, por exemplo, alguns membros participam do processo da assar as matzot para a noite do Seder.

Nas ruelas do bairro de Mea Shearim, em Jerusalém, nas pequenas fábricas que só funcionam durante os dois ou três meses que precedem a festa os homens podem reservar um horário para produzir com suas próprias mãos as matzot para seu consumo familiar. Muitos tentam fazê-lo em comemoração ao sacrifício do carneiro pascal, que ocorreu naquela hora do dia. Vestidos em suas roupas de festa, chassidim e seus Rebbes assam as matzot de Erev Pessach, cantando capítulos do Hallel enquanto trabalham. Há também aqueles que na noite anterior vão pessoalmente aos poços buscar água (mayim shelanu) para ser usada para assar as matzot.

O próprio Seder é marcado por muitos costumes diferentes entre ashquenazitas e sefaraditas, apesar do texto da Hagadá ser basicamente o mesmo. Há variações nas canções que encerram o ritual e que são cantadas em diversas línguas.

Judeus iraquianos, por exemplo, começam o Seder com uma encenação durante a qual uma das crianças bate na porta e a pessoa que está conduzindo a cerimônia pergunta:
– De onde você veio? – Do Egito. – Para onde está indo? – Jerusalém.
– E onde estão as provisões? A criança responde recitando o Ma Nishtaná, dando início, assim, ao Seder.
Os judeus sírios também seguem uma tradição similar segundo a qual o aficoman (um pedaço de matzá) é embrulhado em um pano especial e passado de mão em mão. Cada um que o recebe coloca o pano por cima do ombro e recita o Micharotam zerurot besimelotam al shichmam ubenei Yisrael Assu kidebar Moshe (Êxodo 12:34). Os presentes perguntam, então, em árabe: “De onde você vem?” (Min uen jaie) e cada um, por sua vez, responde “Egito” (Mitzraim). Depois, “Para onde você vai?” (La uen rayeh) e a resposta é “Para Jerusalém” (Le-Yerushalaim). Um costume similar é observado entre os judeus iemenitas. O condutor do Seder põe-se de pé, coloca o aficoman em uma sacola por cima do ombro e anda em volta da mesa relatando como ele acabou de sair do Egito e falando sobre todos os milagres que lhe aconteceram.

Mesmo na keará (bandeja usada na noite do Seder), cada comunidade usa diferentes alimentos para compô-la. O zeroá, que significa braço, é um osso tostado com pouca carne. Embora qualquer osso possa ser usado, os sefaraditas usam geralmente pedaço de perna do cordeiro ou ovelha, enquanto comunidades ashquenazitas utilizam asas ou o pescoço do frango. O marór, a erva amarga colocada no centro da bandeja, simboliza o sofrimento dos judeus escravos no Egito. Enquanto os ashquenazitas a representam com raiz forte crua, descascada ou ralada, ou folhas de endívia, talo ou folhas de alface romana, os judeus sírios usam a escarola, verdura mais amarga que alface. Segundo o costume sefaradita, para o carpás é usado o salsão, enquanto os ashquenazitas usam cebola crua, batata cozida ou salsinha.

Há também várias maneiras de se celebrar a divisão do Mar Vermelho, no sétimo dia de Pessach. Em várias comunidades fica-se na sinagoga até depois da meia-noite para recitar a Canção do Mar (Êxodo 15), com muito canto, dança e alegria. É costume também encerrar a festa com uma refeição durante a tarde do último dia, em casa ou na sinagoga. Tal refeição possui vários nomes, dependendo de cada comunidade. Chama-se Seudat Mashiach entre os Chassidim Chabad. Para os judeus marroquinos, o final de Pessach é dedicado para a Mimona, uma grande festa em homenagem ao Rabi Maimon, pai de Moses Maimônides. Durante a noite da Mimona (ver Morashá nº 24), as pessoas tradicionalmente fazem visitas umas às outras, oferecendo iguarias chametz recém preparadas, como panquecas, doces e outras delícias.

Mas a pergunta permanece. Será que não há uma maneira de os rabinos unificarem os costumes especialmente em Israel, onde ashquenazitas e sefaraditas convivem e formam uma única sociedade? Sob uma perspectiva haláchica, qualquer costume aceito por uma comunidade durante um período de tempo significativo tem um grande peso. O que os rabinos das várias comunidades afirmam é que um costume antigo, observado há centenas de anos, não pode ser mudado. [2]

Fontes: [1] Morasha, Edição 48 – Abril de 2005: http://www.morasha.com.br/pessach/o-surgimento-das-hagadot.html [2] Morasha, Edição 40 – Março de 2003: http://www.morasha.com.br/pessach/pessach-diferencas-e-semelhancas-nos-costumes.html
Coordenador: Saul Stuart Gefter 28 de Adar de 5781 – 12 de março de 2021

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