Matsá, o pão da fé e da Liberdade (5781) – Estudo para 19 de março de 2021 – 06 de Nissan de 5781

I. Matsá, o pão da fé e da Liberdade – A matsá, símbolo maior de Pessach, incorpora a própria essência do Êxodo – é o pão da pobreza e da escravidão. Mas, por mais contraditório que possa parecer, é também o pão da liberdade e da redenção.

É tão fundamental à celebração da festividade que a Torá se refere à data como Chag HaMatsot, a “Festa das Matsot”. Todo o Seder praticamente gira em volta de três matsot, que são exibidas ao se iniciar a narrativa da Hagadá, com a declaração, “Ha-Lachmá Anyá, “Este é o pão da pobreza que nossos antepassados comeram na terra do Egito. Todas as noites comemos chamets ou matsá; mas, nesta noite, somente matsá”.

No judaísmo, tudo tem uma razão de ser, especialmente na noite do Seder, quando cada ato é repleto de inúmeros simbolismos. É nessa noite que relembramos e ensinamos a nossos filhos, como D’us nos transformou, tão rapidamente, de escravos – empobrecidos, material e espiritualmente – em uma nação de homens livres, prestes a iniciar sua jornada a caminho do Sinai. A matsá, pão ázimo em português, pão simples feito apenas de farinha e água, assado antes que a massa fermente, representa essa jornada. E, segundo a Cabalá, representa a fé de nossos ancestrais

A Matsá em contraposição ao chamets – Comer matsá em Pessach é um mandamento bíblico. Mais do que ordenar que só comêssemos desse pão ázimo durante os oito dias da festividade, D’us nos proibiu terminantemente de comer ou sequer ter em nossa posse a mais ínfima partícula de chamets. Freqüentemente traduzido por fermento e levedura, este termo engloba, na realidade, qualquer alimento produzido com alguma das cinco espécies de cereais – trigo, cevada, centeio, aveia e trigo sarraceno – ou qualquer de seus derivados que tenha entrado em contato com água, pois isso desencadearia o processo de fermentação. A Torá ordena que, antes do início de Pessach, nos desfaçamos de tudo o que é chamets em nossa propriedade, em virtude da proibição de usufruir ou tirar proveito do mesmo. Uma busca rigorosa é feita em nossos lares para eliminar qualquer vestígio dos alimentos proibidos.

O pão é o alimento mais básico da espécie humana e a matsá, o mais básico dos pães, feito como vimos, com um mínimo de ingredientes.Qual é diferença entre estes dois alimentos? Não são os ingredientes, pois ambos são feitos com farinha e água. A resposta é o tempo, mais especificamente, 18 minutos. Todo o ciclo de produção da matsá, desde o instante em que se mistura farinha e água, até estar completamente assada, deve levar, no máximo, 18 minutos. Se passar disso, o alimento é considerado chamets, pois se terá iniciado o processo natural de fermentação.

Microrganismos encontrados no ar – as leveduras – invadem a mistura, metabolizando os açúcares e liberando um gás responsável pelo volume, gosto e textura da massa. Foram os egípcios, há cerca de 4 mil anos, os primeiros a descobrir esta propriedade: deixando-se descansar uma mistura de água e farinha por algum tempo, a mesma “cresce”. O pão egípcio tinha o inconveniente de levar mais tempo para ser produzido, mas era macio e saboroso, bastante parecido com o que estamos acostumados a comer, hoje.

Assim sendo, a primeira lição que a matsá nos ensina é a noção de tempo. Meros 18 minutos determinam se a massa poderá ser utilizada em Pessach, ou não. E, como ensinava o Rebe de Lubavitch, tempo é vida. Em hebraico, o número 18 equivale, numericamente, à palavra “chai” – vida. Isto pode ser interpretado da seguinte maneira: quando desperdiçamos nosso tempo, usando-o de forma negativa ou mesmo improdutiva, estamos permitindo que a ação positiva que a matsá simboliza se torne o que o chamets simboliza em Pessach – um desvio de caminho. E, similarmente ao chamets, que nunca poderá voltar a ser matsá, o tempo perdido também é irrecuperável, não volta jamais.

A produção de matsot é um processo meticuloso, que incorpora em si várias lições. Uma diz respeito ao fato de que nenhum “elemento” externo pode definir o formato de uma matsá – contrariamente ao que ocorre com o pão, cuja forma e textura são definidas pela “invasão” de microorganismos. E tal invasão independe da vontade de quem o está fabricando, pois se a massa ficar parada ou se o processo levar mais do que 18 minutos, os levedos passam a agir. A Cabalá traça um paralelo entre a invasão e ação da levedura sobre a massa e a “intrusão” de forças espirituais negativas em nosso “eu” espiritual, a essência de nossa vida interior. Todo ser humano, ensina o Zohar, anseia imbuir sua existência de sentido, mas a realidade física em sua volta, bem como medos e desejos, interferem em sua percepção. Ao nos invadirem, freqüentemente contra nossa vontade, tais elementos estranhos modificam pensamentos e atitudes, fazendo com que trilhemos por caminhos que nos afastam de D’us. Segundo a Cabalá, a matsá representa o homem em controle de suas emoções, que não permite a elementos externos influir em seus atos.

À pergunta “por que em Pessach é proibido comer ou mesmo estar de posse do chamets”, o Talmud responde com outra pergunta, que, à primeira vista, nada tem com o assunto: por que as pessoas pecam? E responde que o homem vive em constante luta com sua natural inclinação ao mal e, se perde esta batalha, ele peca. O Talmud então sugere que quem cometer um pecado, faça a seguinte declaração: “D’us do Universo. Tu, Onisciente, que tudo conheces, sabes que é nosso desejo fazer Tua Vontade. Mas o que nos impede de fazê-lo? É justamente o fermento da massa”. O chamets representa o impulso negativo, a inclinação ao mal que leva os homens a se afastar de D’us e de Seus mandamentos.

Para nossos Sábios, a matsá representa a humildade enquanto a levedura o orgulho e a arrogância, que, se não forem controlados e direcionados para algo positivo, podem levar uma pessoa a inflar seu próprio ego de tal forma a não mais reconhecer a Mão de D’us em sua vida.

Pão da aflição e da redenção – Ao iniciar o Seder, relembramos, geração trás geração, de que “Fomos escravos do Faraó no Egito e D’us nos tirou de lá, com Mão forte e com Braço estendido”. Rashi explica que a Torá chama a matsá do ‘lechem oni’, o pão da aflição, por ser o que nos faz relembrar da escravidão.

Já Rabi Yehudah ben Yakar afirmava que posta na mesa do Seder a matsá representa o ‘lechem ani’, o pão dos pobres, o alimento que nossos antepassados comiam no Egito.

Ao menos durante a primeira parte da leitura da Hagadá, a matsá é o pão da escravidão e da pobreza. Porém, mais adiante, aparece de uma forma totalmente diferente. Após ler a afirmação de que é um dos três símbolos que constituem a essência do Êxodo, quem conduz o Seder, mostra uma das matsot postas na mesa, e recita as palavras “Matsá zô – esta matsá que comemos – qual a sua razão? Por não ter havido tempo para que a massa de nossos antepassados levedasse antes que o Rei dos Reis, o Santo, Bendito Seja, Se revelasse perante eles para redimi-los”.

Nesta passagem, a matsá representa a Redenção dos Filhos de Israel pelo Todo Poderoso; uma redenção que ocorreu de forma tão rápida que os judeus não tiveram tempo de esperar que fermentasse a massa do alimento que levariam em sua jornada. E continua o relato: “… E assaram a massa em pães ázimos, não levedados, pois foram expulsos do Egito e não mais puderam deter-se, nem tampouco haviam preparado provisões para o caminho…”

Os conceitos expostos na Hagadá parecem, contraditórios. Afinal, a matsá é símbolo de miséria e escravidão ou de redenção e liberdade? Segundo Rabi Raphael S. Hirsch, em seus comentários, é o “pão da aflição”, o alimento dos escravos, pessoas totalmente dependentes, cujo tempo não lhes pertence. No Egito, os judeus se alimentavam de pão ázimo porque seus opressores lhes negavam até o tempo necessário para fazer um pão fermentado. De acordo com o Rabi Hirsch, até na hora de Redenção, os Filhos de Israel continuavam dependentes. Num primeiro momento, eram submissos aos egípcios. Mas, estes, apavorados pela última praga que se abatera sobre eles, queriam os judeus fora de seu país sem mais delongas. A partir daí, os judeus se tornaram dependentes de D’us, que os tomou como Sua nação e fez deles Seus eternos servos. Rabino Hirsch explica que comer matsot em Pessach é como se nos estivéssemos dedicando, ano após ano, à nossa missão eterna de servir a D’us.

O Maharal de Praga, Rabi Yehudah Lowe, o criador do Golem, tem outra interpretação. Segundo ele, a matsá é o pão da Redenção, não da aflição. A súbita saída dos judeus do Egito nos ensina que esta não aconteceu graças a uma ação nossa. Foi D’us, que com “Mão forte e Braço estendido” nos resgatou da terra da escravidão, libertando-nos dos grilhões egípcios. O símbolo dessa Redenção apressada e instantânea é a matsá que assamos rapidamente. Ainda segundo o Maharal, quando a Torá se refere a esta como o “pão de pobreza”, está subentendido que é o pão da simplicidade.

Pois, como explica o sábio, enquanto o mundo físico é um mundo caracterizado pela complexidade, no qual os elementos se conectam e interdependem entre si, o mundo espiritual é caracterizado pela simplicidade e independência. Redenção e liberdade são o resultado da conexão do homem com o mundo espiritual. E por essa razão D’us nos ordenou comer matsá no Seder de Pessach. Ainda no Egito os judeus puderam provar o gosto da iminente liberdade e redenção, assando o pão simples, alimento espiritual não sujeito às restrições e limitações do mundo físico. Para o Maharal, a matsá significa a liberdade que o homem alcança ao se conectar com D’us.

A natureza de nossa libertação – Como vimos, a matsá serve de lembrança da natureza de nossa Redenção: a mudança, súbita e drástica, que D’us realizou em nossas vidas, o processo que transformou escravos em homens livres.

Quando chegou a hora da libertação, para aqueles escravos oprimidos foi difícil compreender em toda a sua profundeza aquele evento sem precedentes na História humana, no qual eram protagonistas passivos. Mais difícil ainda entender o papel para o qual Ele os escolhera. Tudo que tinham era fé em D’us – uma fé que perseverara através do longo e amargo exílio. E, na véspera de Pessach, D’us a reacendeu revelando, de forma extraordinária e única, o Seu poder e a Sua verdade – libertando os hebreus da escravidão física e espiritual em que se encontravam.

Segundo a Cabalá, a matsá é o “pão de fé”, já que representa o estado espiritual do Povo judeu no momento do Êxodo. O profeta Jeremias descreve esse momento com as palavras “Assim diz D’us: Lembro-me de seu amor jovem, sua devoção nupcial, a Me seguir deserto afora, para uma terra estéril, não cultivada”. Foi esta fé, unicamente, o que nos tirou do Egito e nos conduziu até o Sinai. A matsá não é, portanto, um alimento insípido, tem o sabor da fé e da liberdade. [1]

II. O Sêder dos Sefaradim – Neste ano, Pêssach será entre os dias 27 de Março – 04 de Abril, no calendário secular.
LÊL HASÊDER – A noite do Sêder – O costume sefaradita é de cumprimentar as pessoas após o serviço de Arbit da primeira noite com “Moadim Lessimchá” ou “Tizku Leshanim Rabot” ou “Moêd Tov Umeborách”. Em muitas comunidades sefaraditas (inclusive entre os marranos portuguêses) é costume vestir-se de branco, em lembrança ao serviço dos Kohanim no Bêt haMikdash.

O Minhag da Hagadá (na parte “halachmá anya) é de dizermos “Hashatá Hachá” em vez de “Hashtá Hachá; (Em Ma Nishtaná) dizemos “Anachnu metabelin”, em vez de “Anu metabelin”; Afikomen, ao invés de Afikoman. O costume é que o chefe da familia/oficiante se sente na cabeceira da mesa e que anuncie em voz alta cada passo do Sêder. Algumas familias recitam todos juntos todos os passos do Sêder até a parte que estão iniciando, por exemplo, na hora de começar o Magid, todos recitam “Kadesh, Urcháts, Karpás, Yacháts, Magid”.

KADESH – O costume sefaradita é que na hora do Kidush toda a famÍlia fique em pé, cada qual com sua taça de vinho na mão, e o oficiante inicia o Kidush enquanto todos respondem “Baruch Hu uBaruch Shemô” durante a berachá. E quando o oficiante chega em “asher kideshánu bemitsvotáv vetsivánu…” todos na mesa recitam juntos com ele em voz alta o resto do Kidush até chegar a berachá final, quando o oficiante recita sozinho e os presentes respondem “Amén” em voz alta.

URCHÁS – Após o Kidush, o oficiante anuncia em voz alta o URCHÁS, e todos os presentes lavam suas mãos SEM recitar a berachá de Netilat Yadayim. A dona da casa leva uma jarra com água, uma bacia e uma toalha para cada pessoa ao redor da mesa, para não ser preciso que todos se levantem.

KARPÁS – O costume é de comer Karpás SEM se reclinar, já que o Karpás representa lágrimas e tristeza. Há comunidades no entanto que comem Karpás reclinados, pois desde o início do Sêder, a sensação de “liberdade” já está presente no lar.

YACHÁTS – O minhag sefaradi é de pegar a Matsá do meio e quebrá-la em duas partes. Alguns são bem cuidados em quebrar a Matsá formando a letra HÊ. Depois, coloca-se uma parte de volta entre as outras duas Matsot e a outra parte se “esconde” embaixo da toalha, para servir de Afikomen.

ATIÇANDO A CURIOSIDADE DOS PRESENTES (principalmente das crianças) – O costume em alguns lares sefaraditas é que neste ponto do Sêder, o chefe da casa (ainda sentado) age como se estivesse mancando, e com o Afikomen embrulhado em seu ombro. As pessoas na mesa perguntam : “Meáin bata?” (de onde vens?) e ele responde: Miyotseê Mitsráyim ani, veze áta baká Hashem et hayam uvnê Yisrael zachu bechéssef vezahav shel hamitsrim, vekevan shelo yachelu lehitmameha, lo hispik vetsekam lehachmits veyatseú im ugot matsot, ki lo chamêts”. (Eu sou um dos que saíram do Egito, e agora Hashem abriu o mar e os Benê Israel receberam prata e ouro dos egípcios, e como não podiam demorar, a massa não teve tempo de crescer, e então saíram com matsot, pois não fermentou). Um outro costume é de falar às crianças que “Todo aquele que conseguir ficar acordado até o final do Sêder, vai merecer ver “Shefoch”. As crianças vão ficar curiosas para saber quem é Shefoch. Na verdade, Shefoch é a primeira palavra da parte final do Sêder (Shefoch chamatech el hagoyim).

BIBHÍLU – O chefe da família se levanta, pega a Keará coberta com um lenço, e vai girando 3 vezes sobre a cabeça de todos sentados na mesa, cantando: Bibhílu yatsánu mimitsráyim, halachmá ánya, Benê Chorin” (Com louvores saímos do Egito, eis o pão da miséria, filhos da liberdade). Quando alguém da familia não está presente, o “bibhilu” pode ser feito diretamente sobre a mesa, acrescentando a seguinte frase: “Veaf al pi sheêno kan, kevodô kan” (mesmo não estando aqui, a honra dele está aqui). Em mulheres grávidas, a Keará é girada 4 vezes sobre sua cabeça.

MAGID Algumas comunidades possuem o costume de todos na mesa levantarem a matsá do meio e recitarem o texto de “halachmá anya” individualmente, para que cada um cumpra a mitzvá da noite. Algumas famílias possuem o costume de cada pessoa ler um parágrafo do Magid, de maneira que todos cumpram a mitsvá de relatar o Êxodo do Egito nesta noite. O costume também é de ler cada parágrafo em hebraico e logo em seguida traduzir para a língua local, para que todos entendam o que se está sendo dito e para que não se torne monótono, principalmente para as crianças. Quando chega no parágrafo “Bechol dor vador”, todos cantam juntos, até “Gaal Yisrael”.

MAKOT – Antes de recitar as pragas que recaíram sobre o Egito, os sefaradim tem o costume de cobrir todas as comidas na mesa, para que as “impurezas” destas pragas recitadas não fiquem impregnadas na comida. A cada praga recitada, o oficiante respinga com o dedo um pouco do vinho de sua taça, e as pessoas na mesa dizem: “Lo alênu!”

PÊSSACH, MATSÁ, MAROR – Quando o oficiante chega ao parágrafo de “Matsá”, ele levanta a Matsá e pergunta: “Al shum ma?” (pra quê isso?), e os presentes na mesa lêem a resposta que está escrita na Hagadá. A mesma coisa é feita para o Maror e Pêssach. Porém na parte de Pêssach, não se lavanta a Zerôa, e sim todos apontam para o osso.

Na parte “Motsi Matsá”, o costume é de primeiro pegar a Matsá de cima e dizer “Hamotsi”, e então se pega a Matsá do meio (que é a metade) e sobre ela se recita “Al achilat Matsá”.
Daí come-se os dois pedaços, inclinando-se à esquerda. Sefaradim NÃO tem costume de comer carne assada no jantar de Pêssach, para não dar a impressão de que estão comendo “Kedoshim”, o sacrifício que era comido pelos Kohanim no Templo nesta noite.

SEGULOT – Os sefaradim tem o costume de não comer a carne do Zerôa. Ao invés disso, o costume é retirar toda a carne e deixar apenas o ossinho, que é guardado dentro de casa (alguns penduram o ossinho na entrada da casa). A razão disso é que os sábios ensinaram que tudo o que sobra de uma mitsvá, serve como Shemirá (proteção) contra Pur’anut (dificuldades/tragédias). O ovo cozido da Keará é tradicionalmente comido pela pessoa mais idosa da familia, ou por uma moça que esteja na idade de casar. É também um costume muito conhecido o de se guardar um pedaço de Afikomen durante todo o ano, que pode ser usado em casos de doença (o doente come um pedacinho) para sarar mais rápido; as mulheres grávidas costumam mantêr um pedacinho de Afikomen consigo para ter uma gravidez tranquila; na hora do parto, coloca-se um pedaço do Afikomen na mão da grávida ou sob seu travesseiro.

Em alguns lugares, existe o costume de se colocar um pouquinho de Charósset em cima da Mezuzá da entrada, para proteção das pessoas desta casa.

KORECH – O nosso minhag do nussach de Korech é: Zecher lemikdash keHilel haZaken shehia korchan veochlan bebat achat, lekayem ma sheneemar al matzot umrorim yocheluhu”. Dizemos isso para explicar o conceito de Korech (o sanduíche de Matsá e Maror) após já termos comido tanto a matsá quanto o maror individualmente.

HALEL – Ao se iniciar a leitura do parágrafo “Shafoch etc…”, abrimos completamente a porta da frente, já que esta noite é uma noite de “proteção”, e o parágrafo “Shefoch” é recitado após termos cumprido todas as mitsvot da noite. Por isso deixamos a porta escancarada para expressar o conceito de que as mitsvot guardam e protegem a pessoa. O Halel é cantado por todos os presentes, com melodias alegres e festivas.

KEARÁ – A Bandeja do Sêder
A Keará deve conter: Karpás: Raminhos de Salsa Bêtsa – Ovo cozido
Zerôa – Asinha ou pescoço de frango tostado Marôr – Alface Romana
Charósset – “O Barro do Egito” (veja a receita AQUI)

Na mesa do jantar de Pêssach não pode faltar:
* Um par de castiçais e velas * Keará * 3 Matzot (representando as classes de Kohen, Levi e Israel) * Tijela com água e sal (ou tijelinhas individuais) * Hagadá (ou xerox) para cada pessoa presente * Taça de Kidush para o oficiante * Taça de vinho do Profeta Elias * Taças de vinho (ou copinhos descartáveis) para cada pessoa presente * Bolsinha ou Lenço para embrulhar o Afikoman (opcional) * Flores (opcional) [2]
Fontes: [1] Morasha, Edição 52 – Abril de 2006: http://www.morasha.com.br/pessach/matsa-o-pao-da-fe-e-da-liberdade.html [2] https://esefarad.com/?p=31587
Coordenador: Saul Stuart Gefter 06 de Nissan de 5781 – 19 de março de 2021

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