A VISÃO JUDAICA DA GRAVIDEZ E FAMÍLIA (5780)- Estudo para 21 de fevereiro de 2020 – 26 de Shevat de 5780

I. Judaismo e inseminação artificial e da fertilização in vitro – Entrevista com o Rabino Chamai Ende
“Dê a seu filho raízes. Mais tarde, asas.” (provérbio judaico)

Considerada a principal entre as religiões monoteístas, o Judaísmo originário das crenças do povo judeu é estruturado em três pilares principais: a Torá, boas ações e adoração. Por ser uma religião que supervaloriza a moralidade, grande parte de seus preceitos baseia-se na recomendação de costumes e comportamentos “retos’’, com o dever a pratica da justiça, amor e misericórdia, caminhando humildemente nas sendas divinas. O Deus apresentado pelo Judaísmo é uma entidade viva, vibrante, transcendente, onipotente e justa. Não é uma religião de conversão; efetivamente respeita a pluralidade religiosa, desde que não venha a ferir os preceitos do judaísmo.

A prática da religião está presente no dia a dia do judeu com especial atenção à sua alimentação, que dever ser livre de substâncias consideradas impuras; paratanto, é adotado um cardápio específico, denominado kosher. O Shabat, ou dia do descanso, também é fielmente seguido do pôr do sol da sexta-feira até o pôr do sol do sábado, celebrado com orações, leituras e liturgias na Sinagoga, o templo judaico.

As escrituras sagradas, leis, profecias e tradições judaicas remontam a aproximadamente 3.500 anos de vida espiritual e estão registradas em duas principais leituras: a Torá, também conhecida como Pentateuco, correspondente aos cinco primeiros livros do antigo testamento bíblico, e o Talmud, uma coleção de leis que inclui o Mishná, compilação em hebraico das leis orais, e o Gemará, comentários de rabinos sobre essas leis em aramaico. No Brasil, a religião surgiu no século 19, com a imigração de aproximadamente 5,5 milhões de judeus, entre 1870 e 1920. Hoje, o judaísmo é praticado por cerca de 15 milhões de pessoas em todo o mundo.

“O Judaísmo dá importância ao trabalho médico.” Essa foi a primeira observação feita, durante a entrevista, pelo Rabino Chamai Ende, especialista em leis judaicas da sinagoga Beit Chabad do Brasil. Para ele, as doenças e deficiências são fragilidades colocadas na vida do homem por D-us. Contudo, segundo a visão judaica, o homem pode intervir para sua cura, e ele ressalta que, em uma das leis orais, D-us diz que devemos ouvir os médicos. O Rabino explica que D-us atribuiu ao médico a força de curar, sendo ele o responsável por este dom. O médico tem como obrigação se especializar ao máximo para vencer as doenças e fragilidades humanas.

Quanto aos métodos da medicina atual, o Rabino salienta que apenas em três situações, ainda que para evitar risco de morte, os princípios judaicos não abrem mão da religião e vetam; são elas: idolatria, homicídio e relações incestuosas. Com muita convicção no que diz, o Rabino Chamai Ende cita que dentro das leis judaicas tudo deve ser feito para a construção de uma família, desde que esse filho seja fruto de um casamento realizado sob os preceitos da religião judaica, sendo vetada qualquer forma de ajuda para casais que não se enquadrem nela, seja por médicos judeus ou não judeus. Perguntado sobre os métodos de inseminação artificial, o Rabino declara que os três tratamentos são aprovados pelos judeus. Porém, ele cita algumas recomendações específicas de cada procedimento. O coito programado é aceito, desde que seja feito dentro das leis da religião, como foi esclarecido no começo do capítulo. Além do apoio da religião, o casal com dificuldade para engravidar encontra todo o apoio dentro da comunidade judaica para a realização de seu sonho.

No caso da inseminação artificial e da fertilização in vitro. O religioso explica que há algumas recomendações que devem ser respeitadas. A maneira como o sêmen é retirado, para ambos os tratamentos não pode ser da forma costumeira. Ele explica que deverá ocorrer uma relação sexual entre o casal e a coleta do sêmen deve ocorrer utilizando-se uma camisinha especial. Quanto ao procedimento de congelamento de óvulos e embriões, a prática é aceita desde que com acompanhamento de um rabino, assim como nos outros métodos, e com a garantia de que estes não serão utilizados por outra pessoa. Mesmo quando o rabino cita a obrigação do casal judeu de ter filhos, faz questão de lembrar que são totalmente contra a doação de embriões. O mesmo vale para doação de sêmen e óvulos.

Dentro dos costumes judaicos, todos os procedimentos de uma inseminação assistida precisa do acompanhamento e da supervisão de um rabino em todas as etapas, desde a coleta do sêmen e óvulos até e, principalmente, o processo da fecundação. Hoje existem rabinos especializados nesta área para auxiliar os casais judeus com esse tipo de tratamento. “Nós consideramos o casamento algo sagrado. Gerar uma criança é um ato físico normal, mas dentro do Judaísmo não pode ser usado em outra pessoa. É como se estivéssemos profanando o embrião que foi feito por esse casal, comparado a uma invasão familiar”, ressalta o Rabino. [1]

II. A visão judaica da gravidez e família – Dentro das leis judaicas tudo deve ser feito para a construção de uma família, desde que esse filho seja fruto de um casamento realizado sob os preceitos da religião judaica, sendo vetada qualquer forma de ajuda para casais que não se enquadrem nela, seja por médicos judeus ou não judeus.

O coito programado é aceito, desde que seja feito dentro das leis da religião. Além do apoio da religião, o casal com dificuldade para engravidar encontra todo o apoio dentro da comunidade judaica para a realização de seu sonho. No caso da inseminação artificial e da fertilização in vitro há algumas recomendações que devem ser respeitadas. A maneira como o sêmen é retirado, para ambos os tratamentos não pode ser da forma costumeira. Deverá ocorrer uma relação sexual entre o casal e a coleta do sêmen deve ocorrer utilizando-se uma camisinha especial. Quanto ao procedimento de congelamento de óvulos e embriões, a prática é aceita desde que com acompanhamento de um rabino, assim como nos outros métodos, e com a garantia de que estes não serão utilizados por outra pessoa.

Mesmo que haja a obrigação do casal judeu de ter filhos, a doação de embriões não é aceita. O mesmo vale para doação de sêmen e óvulos. Dentro dos costumes judaicos, todos os procedimentos da reprodução assistida precisam do acompanhamento e da supervisão de um rabino em todas as etapas, desde a coleta do sêmen e óvulos até e, principalmente, o processo da fecundação. Hoje existem rabinos especializados nesta área para auxiliar os casais judeus com esse tipo de tratamento. É importante que todos os judeus Ashkenazi que pretendem ter filhos façam um teste do DNA para as mutações das doenças autossômicas recessivas mais comuns para saberem se são portadores dos genes responsáveis. Algumas delas: Doença de Tay-Sachs (TSD), Fibrose Cística (CF), Doença de Canavan (CD), Disautonomia Familiar (FD), Síndrome de Bloom e Doença de Gaucher. As frequências de portadores e a incidência das doenças entre os judeus Ashkenazi foram calculadas em aproximadamente 1/31 e 1/3.900, respectivamente, para TSD, 1/25 e 1/2.500 para CF, 1/36 e 1/5.200 para CD, e 1/30 e 1/3.700 para FD. Outras doenças como Mucolipidose IV, Niemann-Pick tipo e a anemia de Fanconi grupo C são mais raras.

O Colégio Americano de Genética Médica (The American College of Obstetricians and Gynecologists) tem recomendado a triagem para a população judaica Ashkenazi, e o que poucos sabem é que a fertilização in vitro possibilita o diagnóstico pré-implantacional, evitando a transmissão para os filhos dos genes das doenças Tay-Sachs (TSD), Fibrose Cística (CF), Canavan (CD) e Disautonomia Familiar (FD).

O Comitê ACOG em Genética (The American College of Obstetricians and Gynecologists) faz as seguintes sete recomendações:

1. A história familiar de pessoas que desejam a gravidez, ou que já estão grávidas, deve determinar se algum dos membros do casal é de ascendência judaica do leste Europeu (Ashkenazi) ou se há algum parente com uma ou mais das doenças genéticas listadas acima.

2. Triagem de portadores da TSD, Doença de Canavan, Fibose Cística e Disautonomia Familiar deve ser oferecida aos indivíduos judeus Ashkenazi antes de engravidarem ou durante a gravidez precoce, de modo que o casal tenha oportunidade de considerar as opções de testes de diagnóstico pré-natal. Se a mulher já está grávida, é necessário avaliar ambos os parceiros simultaneamente para que os resultados sejam obtidos em tempo hábil a assegurar que os testes de diagnóstico pré-natal sejam possíveis.

3. Indivíduos de ascendência judaica Ashkenazi devem perguntar sobre a disponibilidade de triagem de portadores de outros distúrbios. A triagem de portadores está disponível para mucolipidose IV, Doença de Niemann-Pick tipo A, Anemia de Fanconi grupo C, Síndrome de Bloom e Doença de Gaucher. Materiais educativos podem ser disponibilizados para que os pacientes interessados estejam informados para decidir sobre testes de rastreio adicionais. Alguns pacientes podem se beneficiar do aconselhamento genético.

4. Quando apenas um dos parceiros é de origem judaica Ashkenazi, ele deve ser examinado em primeiro lugar. Se ele é um portador, ao outro parceiro deve ser oferecida também a pesquisa genética (triagem). No entanto, o casal deve ser informado da baixa frequencia de portadores entre indivíduos não-judeus.

5. Aos indivíduos com história familiar positiva de uma destas perturbações, deve ser oferecida a pesquisa genética para verificar se é um portador para este distúrbio específico, pois pode se beneficiar do aconselhamento genético.

6. Quando ambos os parceiros são portadores de uma dessas doenças, eles devem ser encaminhados para o aconselhamento genético, onde será oferecido o diagnóstico pré-natal. Casais portadores devem ser informados sobre as manifestações da doença, a gravidade e as opções de tratamentos disponíveis. O diagnóstico pré-natal por “DNA-based tests” pode ser realizado em células obtidas por biópsia de vilo corial e amniocentese ou pelo PGD (Diagnóstico Pré-Implantacional) na fertilização in vitro.

7. Quando o indivíduo for portador, os seus parentes têm também o risco se serem portadores da mesma mutação. O paciente deve ser encorajado a informar seus parentes de tal risco e da disponibilidade dos testes genéticos para a identificação do gene. O médico não precisa entrar em contato com esses parentes, porque a confidencialidade com o paciente deve ser mantida.

A triagem de portadores é voluntária. Consentimento informado e garantia de confidencialidade são obrigatórios. Para todas essas desordens, um resultado negativo do teste de triagem, para um ou ambos os parceiros, reduz significativamente a possibilidade de um indivíduo afetado na prole. Os pacientes devem considerar, antes da decisão de passar por um teste genético, a prevalência da doença, o risco de transmissão e a gravidade da mesma, além de levar em conta se poderão se submeter a um tratameto de fertilização assistida, caso o resultado seja positivo. [2]

III. Famílias de Israel crescem ‘in vitro’ – Com serviço de inseminação artificial oferecido gratuitamente pelo estado, país é o campeão mundial com 7 mil procedimentos do gênero por ano – Por Dina Kraft, do The New York Times – 1 ago 2011

O bebê Eitan, de 4 meses de vida, nasceu na oitava fertilização de sua mãe, Vered Letai-Sever Rina Castelnuovo/The New York Times/VEJA …

Judeus e árabes, heterossexuais e gays, seculares e religiosos. Seja quem for, os pacientes atendidos todos os dias pelo Hospital Assuta em Tel Aviv estão unidos numa única esperança: que a medicina lhes ajude a ter um filho. Israel é a capital mundial da fertilização in vitro e o hospital, que realiza cerca de 7 mil procedimentos todos os anos, é uma das maiores clínicas de fertilização do mundo. Diferentemente dos países onde as tentativas para conceber um filho com ajuda da tecnologia médica podem levar um casal à falência, o governo de Israel provê a sua população com tratamentos gratuitos de fertilização in vitro para até dois bebês em mulheres de até 45 anos de idade. Essa política fez com que Israel se tornasse o maior número mundial per capita de usuários desses procedimentos. “É surpreendente quando você pensa sobre isso”, maravilha-se Keren, 35 anos, que pediu para ser identificada apenas pelo primeiro nome. Ela estava sentada numa sala de espera na clínica de fertilização in vitro do Assuta, com uma caixinha bege aos seus pés trazendo o esperma do marido. O esperma foi colhido em outro hospital onde ela fez a sua primeira tentativa de fertilização há três anos, resultando no nascimento da sua filha. “Eu quero ter pelo menos três filhos e, caso nós tivéssemos de pagar caro por isso, não tenho certeza se poderíamos atingir esse objetivo”, ela explica.

Embora os procedimentos contabilizem uma das maiores despesas em saúde pública, essa política tem atraído poucas críticas e discussões, tornando-se uma das poucas questões sobre a qual a maioria dos setores da tipicamente turbulenta sociedade israelense parece concordar. Existe até mesmo um crescente número de mulheres religiosas solteiras que estão fazendo uso da fertilização in vitro, um esforço aprovado pelos rabinos. “Algo único sobre Israel é que por um lado trata-se de uma cultura voltada para a alta tecnologia, enquanto que por outro lado permanece bastante tradicional”, diz Sigal Gooldin, sociólogo da medicina pela Universidade Hebraica de Jerusalém, que estudou a regulamentação da fertilização in vitro no país. “Não é apenas pelo alto risco de se perder um filho em atividades militares. É porque a família é uma instituição social extremamente importante em Israel e o que faz uma família são as crianças.” “Espera-se que todos que vivam aqui tenham filhos”, ela acrescenta. “Numa conversa casual, você será perguntado sobre quantas crianças você tem e se você disser que tem apenas uma, as pessoas perguntarão ‘Por que só uma?’, e caso você diga que tem duas, ‘Só duas?’” Os israelenses já possuem uma alta taxa de fertilidade: média de 2,9 crianças por família. Além do imperativo bíblico da frutificação, alguns judeus israelenses permanecem interessados na reposição dos seus números anteriores ao Holocausto.

Aqui a demografia também cumpre uma função política. Para que a população de origem judaica retivesse a maioria, Israel esteve historicamente focado em estimular o aumento dos números de nascimentos entre judeus e, mais recentemente, para exercer um contrapeso diante da crescente taxa de natalidade entre os palestinos nos territórios ocupados. Uma pesquisa realizada em 2002 pela revista Human Reproduction Update mostra que 1.657 das fertilizações in vitro realizadas anualmente em grupos de 1 milhão de pessoas são feitas em Israel, contra as 899 que ocorrem na Islândia, país com o segundo maior índice, e 126 nos Estados Unidos, que permaneceram muito atrás dos países europeus. Os especialistas afirmam que os índices israelenses ultrapassam os do resto do mundo. Quatro por cento das crianças israelenses nascidas atualmente foram concebidas em procedimentos de fertilização in vitro, comparada à estimativa de um por cento nos Estados Unidos.

O Assuta é um grande centro na indústria de fertilização. Em Israel, o hospital é responsável pela realização de um quarto dos quase 28 mil procedimentos de fertilização in vitro anuais. No centro de fertilização do Assuta existem 25 incubadoras e 60 mil embriões congelados em nitrogênio líquido, situados entre uma sala de operações onde as mulheres têm os óvulos aspirados e a chamada ‘sala de transferências’, onde os embriões são implantados na paciente. Embora o procedimento feito em hospitais públicos seja totalmente financiado pelo estado, nos hospitais privados como o Assuta os pacientes com cobertura de saúde complementar podem pagar uma taxa modesta de cerca de US$ 150. Eles também precisam pagar por suas próprias injeções de hormônio, que também são fortemente subsidiadas pelo Estado. O Ministério da Saúde afirma gastar US$ 3.450 por tratamento, embora os críticos estipulem que o custo real por tratamento seja mais elevado. Nos Estados Unidos o tratamento habitual ou ciclo, desde a recuperação dos óvulos até o implante do embrião, custa US$ 12.400.
As companhias de seguro que oferecem cobertura mesmo parcial para o tratamento normalmente limitam a quantidade de ciclos por cobertura.

Shai Elizur, diretor de fertilização do Hospital Assuta: “É muito difícil dizer para um casal que o dinheiro é a única razão pela qual eles não podem ter filhos.” The New York Times. O Dr. Shai Elizur, responsável pelo programa de fertilização in vitro no Hospital Assuta, disse que o índice de sucesso tende a cair após a sexta tentativa, mas ele explica: “É muito difícil dizer para um casal que o dinheiro é a única razão pela qual eles não podem ter filhos.”

Mira Hueber-Harel, conselheira jurídica do Ministério da Saúde, disse que Israel era o único país que oferecia cobertura total para tratamentos de fertilização in vitro até os 45 anos, como também tornava o tratamento disponível para todas as mulheres, independentemente de orientação sexual ou de estado civil. Ela ainda afirmou que um comitê de Estado está trabalhando a possibilidade de oferecer cobertura para tratamentos de fertilização em gays via uso de barrigas de aluguel. “Nós somos bastante sensíveis ao desejo das pessoas em ter uma família”, ela diz. “Acho que nosso país pode se orgulhar de poder ajudar uma mulher que deseja ser mãe.” Ainda assim, essa política não deixa de gerar críticas.

Hedva Eyal trabalha para a organização feminista israelense chamada Isha L’Isha e afirma que deveria existir mais debates sobre os potenciais danos emocionais e físicos do tratamento que inclui uma bateria de injeções de hormônio. Ela explica que o debate é silenciado pela confluência entre a opinião pública e o interesse financeiro do setor médico na lucratividade dos programas de fertilização. A indústria crescente também promove outras vantagens para os médicos israelenses. A maioria dos pacientes com problemas de fertilidade os tem ajudado na adequação de programas que resultam em gravidezes de sucesso. E visto que o custo não é um problema, existe uma pressão menor para implantação de múltiplos embriões, o que pode levar a um número de nascimentos maior do que o desejado: trigêmeos, quíntuplos e até mesmo óctuplos.

Vered Letai-Sever, 32, foi paciente em oito tratamentos de fertilização in vitro. O último deles resultou no nascimento do seu filho Eitan, há quatro meses e meio. “Se eu vivesse num outro lugar, provavelmente eu não teria chegado até aqui”, ela diz enquanto embala o bebê gentilmente em seus braços e a cabeça dele aninha-se no seu peito. Vered tem 11 amigas que foram submetidas ao tratamento. “Existe algo profundamente humano nessa política, essa ideia de que as pessoas têm direito de ser pais”, ela explica. “Isso é algo que caracteriza a nossa vida aqui: o valor que damos a vida humana.” [3]

Fontes: [1] https://vidaconcebida.com.br/judaismo.html
[2] Coisas Judaicas: https://www.coisasjudaicas.com/2015/01/a-visao-judaica-da-gravidez-e-familia.html
[3] https://veja.abril.com.br/saude/familias-de-israel-crescem-in-vitro/
Coordenador: Saul Stuart Gefter 26 de Shevat de 5780 – 21 de fevereiro de 2020

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